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A fé na remissão dos pecados

Você reza com fé: “Creio na remissão dos pecados” quando professa o Credo? Entenda o que o Catecismo da Igreja diz sobre essa expressão

O Espírito Santo é o inflamador e santificador das almas. Por isso, a Tradição mística e teológica da Igreja sempre entendeu uma vida no Espirito como uma vida santa. Leia:

“O Símbolo dos Apóstolos liga a fé no perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na Comunhão dos Santos. Foi ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos que Cristo ressuscitado transmitiu-lhes o seu próprio poder divino de perdoar os pecados: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos» (Jo 20,22-23). (CIC 976).

As graças oriundas da morte de Cristo tiveram alcances ilimitados, não apenas os pecados passados, são redimidos, mas também os futuros. Afinal, quando Cristo foi crucificado, todos os nossos pecados estavam no futuro. Se o mal foi reparado e o pecado redimido, como explicar os sofrimentos? Diz a Igreja:

Mas, apesar disso, a graça do Batismo não isenta ninguém de nenhuma das enfermidades da natureza. Pelo contrário, resta-nos ainda combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de nos arrastar para o mal» (CIC 978).

A Igreja, serva de Cristo, tem, por meio de seus ministros, o poder garantido pelo próprio Salvador, de atualizar os benefícios de sua obra redentora. O que faz por meio do anúncio da Palavra e dos Sacramentos. Leia:

“Depois da ressurreição, Cristo enviou os seus Apóstolos «a anunciar a todos os povos o arrependimento em seu nome, com vista à remissão dos pecados» (Lc 24,47). Este «ministério da reconciliação» (2Cor 5,18), não o cumprem os Apóstolos e os seus sucessores somente anunciando aos homens o perdão de Deus que nos foi merecido por Jesus Cristo, e os chamando à conversão e à fé; mas também lhes comunicando a remissão dos pecados pelo Batismo e os reconciliando com Deus e com a Igreja, graças ao poder das chaves recebido de Cristo: A Igreja «recebeu as chaves do Reino dos céus, para que nela se faça a remissão dos pecados pelo Sangue de Cristo e a ação do Espírito Santo. É nesta Igreja que a alma, morta pelos pecados, recupera a vida para viver com Cristo, cuja graça nos salvou» (CIC 981).

Os ministros oficiais da Igreja, bispos, presbíteros e diáconos, são aqueles com a grave e oportuna missão de atualizar cada um no que é próprio de sua posição e ministério, as graças de Deus oferecidas pelos méritos redentores de Cristo. Santo Agostinho de Hipona, sendo uma autoridade no assunto declarou:

O Senhor quer que os seus discípulos tenham um poder imenso: Ele quer que os seus pobres servidores façam, em seu Nome, tudo quanto Ele fazia quando vivia na terra» . «Os sacerdotes receberam um poder que Deus não deu nem aos anjos nem aos arcanjos. […] Deus sanciona lá em cima tudo o que os sacerdotes fazem cá em baixo» . «Se na Igreja não houvesse a remissão dos pecados, nada havia a esperar, não existiria qualquer esperança duma vida eterna, duma libertação eterna. Demos graças a Deus, que deu à sua Igreja um tal dom» (CIC 983).

A fé na remissão dos pecados é uma fábrica de esperança de que a dor, o mal, a morte e as trevas não têm a última palavra, mas Deus e seu poder salvador consumado em Cristo.