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A Igreja do Carmo de Sabará, em Minas Gerais, celebra 258 anos de história.

No dia 5 de setembro, a Igreja do Carmo de Sabará celebrou 258 anos de história. A cerimônia de aniversário foi presidida pelo Prior Provincial, Frei Adailson Quintino, O.Carm, e concelebrada pelo Frei André Bezerra de Lima, O.Carm, e Frei Fernando Bezerra, O.Carm. E, na ocasião, houve ainda a entrada de novos irmãos no Noviciado do Sodalício do Carmo de Sabará.
Na homilia, Frei Adailson destacou a importância da Ordem Terceira do Carmo para a espiritualidade carmelitana.

“É uma igreja que ultrapassa as fronteiras de Minas Gerais e do Brasil. Através da sua beleza e arquitetura, este templo nos leva a um encontro direito com o o Sagrado, nos leva a um encontro com Deus. Essa igreja nos convida a  viver mais intimamente com o Senhor”, partilhou.

Localizada em Sabará, em Minas Gerais, a Igreja do Carmo de Sabará é um considerada uma importante obra da tradição artística barroca e rococó no Brasil, sendo um bem tombado em nível nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).  A igreja é ainda uma das belas obras de Aleijadinho, ao lado de outros artistas como Francisco Vieira Servas, Joaquim Gonçalves da Rocha e Thiago Moreira.

Nascida por vontade da Ordem Terceira do Carmo, Tiago Moreira foi contratado para fazer o projeto. A pedra fundamental foi lançada em 16 de junho de 1763. Em 1767 já havia sido entronizada a padroeira Nossa Senhora do Carmo.

Os trabalhos de alvenaria se desenrolaram entre 1771 e 1774, com Aleijadinho responsabilizando-se pelos relevos esculpidos no frontispício e na portada. As obras de talha dourada dos altares se devem a Francisco Vieira Servas, com a colaboração de Joaquim Fernandes Lobo no altar-mor, se estendendo de fins da década de 1770 até o início do século XIX.

Aleijadinho e sua equipe participaram novamente na decoração do interior, realizando entre 1779 e 1781 a escultura dos púlpitos, do coro e das balaustradas, e criando as estátuas de São João da Cruz e São Simão Stock, instaladas nos altares do arco cruzeiro. A pintura e douramento da talha e a pintura no forro são obra de Joaquim Gonçalves da Rocha, trabalhando entre 1812 e 1816, mas ao que parece em época posterior foram realizadas algumas outras intervenções. Em 1828 o terreno no entorno foi aplainado para evitar a infiltração de água, e iniciou-se a construção das catacumbas do cemitério, consagrado em 1847.