A vida da monja carmelita se traduz em um desejo intenso de buscar o rosto de Deus, como “o único bem necessário”(Lc 10,42) Dedicamos e consumimos nossa existência na comunidade contemplativa a serviço da Igreja e da humanidade. Constantemente impulsionada à contemplação e a posse total de Deus que nos chama e nos sustenta.
Ideal da monja carmelita
O compromisso de viver em obséquio de Jesus Cristo, é um dom carismático da Ordem, e encontra nas monjas uma forma própria de expressar na Igreja o ideal contemplativo com que nasceu e do qual vive o Carmelo.
Sentindo-se parte viva no coração da Igreja e do mundo, as monjas compartilham a sua experiência claustral, acolhendo com alegria e generosidade a todos os que dela se aproximam.
Nossos inspiradores
Na constante busca do rosto de Deus, encontramos na Virgem Maria e no exemplo do Profeta Elias, a fonte de inspiração para abraçar o ideal carmelitano.
Em Nossa Senhora contemplamos o modelo perfeito de adesão a Deus mediante o afastamento do pecado e a contemplação da realidade divina. É tendo uma familiaridade com Ela que podemos compreender e viver profundamente a sua atitude de escuta e de resposta à Palavra de Deus.
Com Profeta Elias, aprendemos a ler os novos sinais da presença de Deus. Ele é o contemplativo arrebatado de zelo pelo absoluto de Deus, e cuja, palavra ardia como um facho, e é pela força desta experiência que o faz comprometido com a vida do povo.
Deserto, silêncio e solidão
Como carmelitas, somos chamadas a viver na solidão e no silêncio, descobrindo no caminho do deserto, a experiência libertadora de Deus que nos purifica e nos transfigura para vivermos, em todas as dimensões de nossa existência, a fidelidade ao ideal monástico que abraçamos.
Nossa vida de trabalho
Como parte de nossa condição humana, o trabalho é para nós um meio de aperfeiçoamento de nossa vida contemplativa, caminho de solidariedade com a humanidade e exigência da pobreza evangélica.
Nosso Apostolado
Como monjas carmelitas, servimos a Deus e à humanidade na Igreja e com a Igreja. Com nossas vidas dedicadas à oração, a fraternidade e ao serviço, traduzimos a contemplação de forma muito simples: um elevar do próprio coração, recordando ao mundo de hoje a importância e a necessidade dos verdadeiros valores da vida humana espiritual.
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