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Frei Carlos Mesters, O.Carm, reflete sobre a festa de Natal

Na realidade, são duas festas de Natal: o Natal do Nascimento de Jesus, e o Natal do Papai Noel. Nos meios de comunicação, quem leva vantagem é Papai Noel. Para nós, Natal é o nascimento de Jesus em Belém.

Maria e José vinham caminhando desde Nazaré, que fica a mais de 150 quilômetros de Belém. Vinham na caravana. Viajar sozinho era perigoso, quase impossível. Na caravana era uma média de trinta quilômetros por dia. Muita gente. Andavam devagar. Maria estava grávida de oito a nove meses. Não deve ter sido fácil para ela a longa caminhada de quase cinco dias, de Nazaré até Belém.

Chegando em Belém, entraram na hospedaria. As hospedarias eram edifícios de dois andares. O andar de cima era chamado Casa, onde se abrigavam as pessoas. O andar de baixo era o abrigo para os animais dos hóspedes. Era como hoje o estacionamento para os carros, ao redor dos hotéis.

Quando Maria e José entraram na hospedaria, o dono da hospedaria não permitiu Maria ficar no andar de cima, na Casa. Mandou que o casal pobre de Nazaré se acomodasse no andar de baixo, junto aos animais.

Diz o Evangelho de Lucas: “Enquanto estavam em Belém, se completaram os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles dentro da casa (Lc 2,6-7). Maria deu à luz no abrigo dos animais. Jesus nasceu no “estacionamento”. Difícil você imaginar um nascimento mais pobre e de maior abandono, do que o nascimento de Jesus.

Os pastores que tomavam conta dos animais foram os primeiros a prestarem uma ajuda a Maria e José. Eles saudaram o menino Jesus que acabava de nascer. E os anjos cantaram:

“Glória a Deus no mais alto dos céus,

E paz na terra aos homens por ele amados” (Lc 2,14)

Assim começou a vida de Jesus, o filho de Deus, no meio de nós!

Feliz Natal!