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Intenção de oração do Papa Francisco para o mês de Setembro

Rezemos para que as pessoas que vivem à margem da sociedade, em condições de vida desumanas, não sejam esquecidas pelas instituições e jamais sejam consideradas descartáveis.

Reflexão

Esta intenção de oração do Papa pede para que as pessoas à margem da sociedade não sejam esquecidas nem descartadas. Neste sentido, somos convidados a rezar pela integração dos marginalizados, de quem vive sem as condições mínimas de dignidade que cada ser humano merece ter.

As desigualdades sociais geram pobrezas de várias ordens e criam atitudes de exclusão, tornando os pobres indiferentes e esquecidos, apenas números abstratos e estatísticas sem rosto. A «globalização da indiferença», de quem fecha o coração ao que sucede ao seu redor, tem de ser transformada na «globalização da solidariedade». Lembra o Papa Francisco que «é decisivo dar vida a processos de desenvolvimento onde se valorizem as capacidades de todos, para que a complementaridade das competências e a diversidade das funções conduzam a um recurso comum de participação. Há muitas pobrezas dos “ricos” que poderiam ser curadas pela riqueza dos “pobres”, bastando para isso encontrarem-se e conhecerem-se». A solidariedade é uma escola de partilha e de fraternidade.

Esta intenção convida os governos e as instituições a adotarem uma abordagem diferente em relação à pobreza. É preciso acolher as pessoas marginalizadas a partir da sua situação concreta, proporcionando-lhes condições para que participem da sociedade e possam potenciar as suas capacidades. Esta é também uma experiência sinodal, de acolhimento dos mais pobres e necessitados, para caminharmos todos juntos como filhos de Deus.

 

Oração

Espírito Santo, Pai dos pobres.

Como se poderá dar uma solução real e concreta

aos milhões de pobres que, tantas vezes,

só encontram indiferença

ou até irritação como resposta?

Que caminho percorrer

para que se superem as desigualdades sociais

e se restabeleça a dignidade humana,

tantas vezes espezinhada?

Derruba o nosso individualismo cúmplice

e ajuda-nos a dar vida a processos de desenvolvimento

em que as capacidades de todos sejam reconhecidas,

em que a complementaridade de competências

e a diversidade de carismas

criem um projeto comum de ação.

Amém.

 

 

Desafios

– Integrar os marginalizados: Viver a compaixão pelos mais pobres.

– Ver e escutar: Ter o olhar e escuta compassivos de Jesus.

– Atender à riqueza do outro: Dar valor aos talentos das irmãs e dos irmãos.

– Dar lugar: Abrir a comunidade e integrar os mais vulneráveis na missão.

– Ajuda mútua: Viver a solidariedade com espírito de entre ajuda.