Colocar em primeiro lugar o encontro com os outros
Em sua homilia, o Papa se deteve na atitude de Jesus no lago de Genesaré, descrita pelo evangelista Lucas com três verbos: ver, subir e sentar.
“Foi por isso que naquele dia Jesus viu, subiu e sentou-se”, sublinhou o Papa.
Jesus viu. “Ele tem um olhar atento que lhe permite, mesmo no meio de tanta gente, avistar dois barcos atracados na margem e notar a desilusão no rosto daqueles pescadores, que, depois de uma noite que correu mal, lavam as redes vazias. Jesus dirige o seu olhar cheio de compaixão”. “Não nos esqueçamos da compaixão de Deus. Das três atitudes de Deus: proximidade, compaixão e ternura. Não se esqueçam: Deus é próximo, Deus é terno e Deus é compassivo, sempre”, frisou.
“Jesus olha com aquele olhar cheio de compaixão para os olhos daquelas pessoas, captando o seu desânimo, a frustração de terem trabalhado toda a noite sem apanhar nada, o sentimento de terem o coração vazio, tal como as redes que agora seguram nas mãos”, ressaltou Francisco.
Jesus sobe na barca da nossa vida
A seguir, o Papa pediu desculpas por não continuar a leitura da homilia por causa da dificuldade de respirar, devido a uma bronquite que o acometeu nos últimos dias. Prosseguiu a leitura, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli.
“Vendo o seu desânimo, Jesus subiu. Pede a Simão que afaste o barco da terra e sobe a bordo, entrando no espaço da vida de Pedro e abrindo caminho naquele fracasso que habita o seu coração. E isto é bonito”:
Comentar