Você já parou para pensar que antes de pedir algo aos santos, é necessário que supliquemos que possamos ser ao menos um décimo iguais a eles? Pois somente imitando-os, teremos a plena certeza, de que andaremos a passos largos rumo à santidade.
1ª lição: Santidade é sinônimo de felicidade
A santidade é algo possível de ser alcançado, é algo concreto, é “coisa” de gente normal, como eu e você. Existem tantas histórias de santos e santas que conhecemos que são grandes exemplos para nós.
Mas, você deve estar pensando “Eu não nasci para ser santo. Nunca vou realizar grandes obras, não sou capaz de ofertar a minha vida em sacrifício como mártir ou missionário.”
Saiba que não é preciso que sejamos iguais aos santos e santas, pois, muitas vezes, nós não teremos os mesmos dons e carismas, mas uma coisa é certa, a nossa vida cotidiana é a mesma, por isso Santa Teresinha é um exemplo para nós.
Jesus, pela sua infinita misericórdia, nos presenteia com a história de vida dessa grande e tão pequenina santinha que é Teresinha, e nos mostra que é possível, sim, viver como ela.
Sua vida nos mostra que é possível evangelizar através do nosso modo de viver. Ela conseguiu viver algo que é totalmente possível que é a pequenez e a simplicidade de cada dia. Se assim o fizermos, iremos agradar o coração de Jesus, pois lutaremos dia após dia com radicalidade contra os pecados.
2ª lição: A pequena via de salvação
A pequena via, de salvação, de Santa Teresinha era viver dia após dia com simplicidade, intensidade e, principalmente, com amor. Ela viveu todas as virtudes teologais: fé, esperança e caridade, isso tudo porque ela colocou amor nas coisas mais simples.
Teresinha nos ensina que ser missionário é amar com gestos concretos, é aprender a vivenciar o amor em todas as situações, e, principalmente, nos empenharmos em fazer sacrifícios para ter uma vida de oração e alcançar a cruz de Jesus.
Em sua imagem, Teresinha carrega consigo rosas, mas também a cruz, para nos ensinar que, para chegar enfim ao céu, é preciso trilhar uma via de santidade que exige que façamos sacrifícios diários.
Como disse São Pio X “A maior santa dos tempos modernos”; Teresinha é uma grande doutora da Igreja que nos mostra que a porta de entrada do céu é pequenina, por isso, é preciso se fazer pequeno e criança a fim de nos esvaziar de nós mesmos para encontrar aquele que é o único capaz de nos preencher.
3ª lição: Ser o feliz terceiro
“‘Ser o terceiro!’ Se descobríssemos a alegria de vivermos esta vocação! É isto ser pobre: ser o terceiro.” (Pb, 10-11)
Que possamos pedir a graça de ter um coração que tem o Senhor e o irmão como prioridade, e enfim ser o feliz terceiro, vivendo o mais profundo desejo de deixar que Ele ilumine o nosso coração para que, concretamente, busquemos a pequena via, o ato de viver sem temor o mártir do amor.
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